terça-feira, 30 de novembro de 2010
Tristeza mascarada
Preocupa quem se importa com nós e para outros parece charminho. Mas comigo é assim, parece que ela vem chegando, se aproximando devagarzinho, até que se acomoda, me abraça e fica. Não sei se você tem isso, talvez todos nós tenhamos, uns mais outros menos. É a companhia inesperada de uma tristeza que vem sem avisar, sem querer saber dos planos para aquele dia.
Tristeza sem motivo. Aceito sem reclamar, acho interessante, não é igual a tristeza comum, eu fico quieta parecendo estar pensativa quando na verdade não estou pensando em nada. Quando tem motivo, me convenço com argumentos de que foi melhor assim. Com a tristeza sem motivo esse método não funciona. Se tento argumentar, ela não me responde de volta. Se insisto, ela me abraça mais forte, me aperta, tenta me machucar. Melhor não competir. Melhor deixa a hora para ela, qualquer palavra é inútil, qualquer tentativa de entendimento é cansativo e fútil. Mas o tempo passa e ela vai embora sem dar nenhuma explicação da sua visita, sem dizer se foi motivada por nada ou por todas as coisas juntas.
Mas, como dizia Clarice Lispector, não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Tristeza sem motivo. Aceito sem reclamar, acho interessante, não é igual a tristeza comum, eu fico quieta parecendo estar pensativa quando na verdade não estou pensando em nada. Quando tem motivo, me convenço com argumentos de que foi melhor assim. Com a tristeza sem motivo esse método não funciona. Se tento argumentar, ela não me responde de volta. Se insisto, ela me abraça mais forte, me aperta, tenta me machucar. Melhor não competir. Melhor deixa a hora para ela, qualquer palavra é inútil, qualquer tentativa de entendimento é cansativo e fútil. Mas o tempo passa e ela vai embora sem dar nenhuma explicação da sua visita, sem dizer se foi motivada por nada ou por todas as coisas juntas.
Mas, como dizia Clarice Lispector, não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Fuck it

segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Dizendo o Siqueira

Convulsionado em objetivos dos quais não temos muita idéia do que se tratam, lutando por comida e aluguel, esperando um dia que jamais vai chegar, por pessoas que jamais vão existir, e tentando ser alguém que jamais seremos. Estamos todos no mesmo barco e o barco está cheio até a boca, transbordando todo mundo, e a hora de todo mundo vai chegar. Isso nao é o fim do mundo, porque o mundo é assim desde o começo até o fim. Reze para o seu Deus, chegue cedo no trabalho, pague seu aluguel, seja um cidadão de bem e quem sabe você esteja por um triz numa segunda-feira qualquer com um cano de aço roçando na sua blusa de lã.
Pc
Isso cansa

viver a base da aparência, de falsas gentilezas, de enxergar o defeito a cima de tudo, de todo o pessimismo, lágrimas caídas inutilmente, enfim, isso nos consome, isso cansa.
E à mim há mais uma coisa incomodando, é o fato de não poder mudar isso.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Pessoas iludidas
acreditam que frases de impacto salvarão o mundo, que coca-cola zero não engordam, que o para sempre é infinito.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
é,
Nos importamos muito com o que não vale a pena, com pessoas que não ligam a mínima para quem somos, para o que fazemos ou como estamos. Nos preocupamos demais com esse tipo de coisa e esquecemos que se nos importássemos só com o necessário, como com as pessoas que nos fazem bem, que nos amam e que se importam igualmente com a gente, teríamos mais tempo para nós mesmo e quem sabe com esse tempo descobriríamos a felicidade. Poderíamos deitar na grama com a mente tranqüila e livre de preocupações inúteis e quem sabe repararíamos que o céu é azul, que o arco-íris tem sete cores e que os sentimentos impertinentes vai se despertando e tomando o lugar das tais preocupações.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Meu !
Eu tenho um anjo, lindo anjo que não usa asas, e sim um coração que derrete o meu, que usa um sorriso que congela o meu mundo, que me faz feliz com duas palavras sinceras e que me traz bem-estar, conforto e segurança só com a sua presença. Esse anjo é o meu amor. Walifer s2
Será?
Quando você me olha, minhas mãos começam a tremer, e as pernas também. Quando se aproxima, meu coração acelera. Quando sorri, eu sinto uma vontade incontrolável de sorrir contigo e acabo sorrindo involuntariamente. Quando fica triste, me dói tudo por dentro. Quando está bem, me sinto tranqüila. Se eu te ver nervoso, ficaria também e provavelmente com uma vontade de quebrar o mundo. Será a paixão? [W.A]
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Sebastian Valmont
domingo, 7 de novembro de 2010
Limites
todo mundo tem, ou pelo menos seria o ideal se todos tivessem.
Temos que ter limite para TUDO, extremamente e exatamente tudo. Podemos até ultrapassa-los quando os conhecemos e temos consciência e condições para isso.
Je connais mes limites. C'est pourquoi je vais au-delà.
(eu conheço meus limites. É por isso que eu os ultrapasso.)
Sou o que se chama de pessoa impulsiva

Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.
(Clarice Lispector)
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